Viúvo da defensora Eliete Silva Jardim, Marcelo Martins Evaristo entrega prêmio
à defensora Marília Pimenta, primeiro lugar na categoria Práticas Exitosas 

 

Os projetos “Defensoria vai à escola” e “Apoio institucional aos catadores de material reciclável à luz da política nacional de resíduos sólidos” foram, respectivamente, a prática e a atuação vencedoras no II Concurso de Práticas Exitosas e Atuações Estratégicas Eliete Silva Jardim. O resultado do concurso foi apresentado ao final da programação da manhã do IV Encontro de Atuação Estratégica, evento que ocorreu no dia 18 de maio, no Hotel Flórida.

Ponto alto do encontro realizado em comemoração ao Dia do Defensor Público, a apresentação dos resultados foi conduzida pela defensora pública Adriana Britto, diretora de capacitação do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur) da DPRJ.

— O concurso Eliete foi criado em 2016 como uma forma de estimular novas práticas na Defensoria Pública e também como uma homenagem à saudosa defensora Eliete Silva Jardim. A primeira premiação aconteceu no passado, quando tivemos apenas uma categoria, que foi a de “práticas exitosas”. Este ano o prêmio foi ampliado com a inclusão da categoria “atuações estratégicas”. O momento da apresentação dos trabalhos concorrentes é sempre muito estimulante e revigorante. Essa premiação é a ocasião do reconhecimento do nosso trabalho. A gente tem que reconhecer o que a gente faz e vibrar com isso — discursou Adriana Britto.

Os seis trabalhos vencedores na segunda edição do concurso Eliete — três em cada categoria — já eram conhecidos, mas a ordem de colocação foi mantida em segredo. A colocação dos trabalhos, nas respectivas categorias, foi revelada apenas no IV Encontro de Atuação Estratégica. As colocações foram anunciadas a partir do terceiro lugar e com a apresentação dos vídeos das práticas e atuações vencedoras.

Na categoria “Práticas Exitosas”, o trabalho “Curso de formação de Defensores populares — educação em direitos para jovens e mulheres: uma construção coletiva, dialógica e polifônica”, de autoria da servidora Jaqueline Aparecida de Souza, ficou em terceiro lugar. O segundo lugar da categoria ficou com a prática “Curso de formação das mães no sistema socioeducativo com cartilhas sobre as medidas socioeducativas”, de autoria da defensoria pública Maria Carmem de Sá.  A prática vencedora, “Projeto Defensoria vai à escola”, é de autoria da defensora pública Marília Gonçalves Pimenta e do servidor Rodrigo Filtelman de Matos e foi implantada no município de Petrópolis.

Já na categoria “Atuações Estratégicas”, o terceiro lugar foi atribuído ao trabalho “Mutirões de primeiro atendimento — vaga em creche e pré-escola”, das defensoras públicas Fátima Saraiva e Cristina Radich. O segundo lugar na categoria ficou com “Atuação Estratégica para 102 pescadores prejudicados por barragem industrial”, da defensora Lívia Casseres em parceria com o defensor público Pedro González. A atuação vencedora, “Apoio institucional aos catadores de matéria reciclável à luz da política nacional de resíduos sólidos”, é de autoria da defensora pública Luciene Torres e do defensor João Helvécio.

No encerramento da premiação, o defensor público-geral, André Castro, parabenizou os vencedores e aproveitou a ocasião para pedir uma salva de palmas ao saudoso colega José Fontenelle Teixeira da Silva. Recentemente falecido, Fontenelle foi defensor público-geral, presidente da Associação dos Defensores do Estado do Rio de Janeiro (Adperj) e o primeiro presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep). 



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