Bruno Cunha / Ascom

A Defensoria Pública do Rio fez, nesta segunda-feira (22), a primeira reunião com representantes de planos de saúde para propor a assinatura de um Termo de Cooperação. O documento, de iniciativa do Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon), vai formalizar o contato com as operadoras de saúde para padronizar a solução de conflitos de forma extrajudicial.

A prática, que sempre ocorreu informalmente, mas com bons resultados, é uma forma rápida e efeciente de resolver os casos dos clientes dos planos, sem a necessidade de uma ação na Justiça. O termo deverá ser assinado em julho.

Além de defensores do Nudecon, participaram da reunião o ouvidor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Jorge Magalhães Toledo, e representantes da Amil, Unimed Rio, Unimed Leste Fluminense, Bradesco Saúde e Golden Cross. Os planos de saúde têm até sexta-feira (26) para apresentar sugestões e também a resposta à proposta.

- Com esse contato com os planos, a gente pode abreviar muito mais o tempo e a questão de uma solução mais satisfatória para o problema do assistido, do consumidor, em termos de saúde suplementar - observou a defensora pública Patrícia Cardoso, coordenadora do Nudecon.

A iniciativa da solução extrajudicial dos conflitos terá o apoio da ANS, informou Toledo.

- A redução da judicialização tem um impacto não só para o Judiciário, que está abarrotado com essas ações, mas tem um impacto muito grande para o mercado e para o beneficiário. Para o mercado, porque isso significa menor custo, pois, toda vez que se tem uma judicialização, há mais custo. E para o beneficiário é o menor tempo, porque tudo que é resolvido extrajudicialmente é mais rápido, mais célere. E alcança a satisfação - explicou o ouvidor da ANS.



VOLTAR