A palestra foi minsitrada pelo coordenador do Núcleo de Direitos Humanos, defensor Fábio Amado, e pela assessora da Ouvidoria da DPRJ Fabbi Silva 

 

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro esteve em Cabo Frio, no dia 8, na Universidade Veiga de Almeida (UVA), para o encontro “Quartas com a Defensoria”. O projeto tem como objetivo promover uma aproximação com as regiões do interior do estado, realizando palestras sobre temas relevantes na educação em direitos.

– A realização no ambiente acadêmico propicia a integração dos alunos, formadores de opiniões, e possibilita a troca de experiências do direito na prática com a academia – disse a coordenadora-geral do interior e da baixada fluminense, defensora Luciene Torres, na mesa de abertura, que foi composta também pelo defensor público-geral, Rodrigo Pacheco, a coordenadora da 3ª região, defensora Raquel Ramos; o diretor do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), José Augusto Garcia; e um professor de direito da UVA, Carlos Annechino.

A palestra, que teve como tema “a Defensoria Pública e o exercício da cidadania”, foi ministrada pelo coordenador do Núcleo de Direitos Humanos, defensor Fábio Amado, que destacou a importância de se debater a segurança pública, pois é um tema que afeta a todos, mas principalmente os moradores de comunidades.

– A ideia de direitos humanos infelizmente está muito distorcida, associada a partidos ou ideologias políticas, quando na verdade é algo fundamental numa sociedade democrática. A militarização da segurança pública é um equívoco. A defensoria defende uma política de segurança pública cidadã, mais transparente e menos letal – destacou o defensor.

Também participou do tema Fabbi silva, assessora da Ouvidoria da DPRJ, que compartilhou sua experiência na Ouvidoria, com o projeto Circuito de Favelas, querealizou diversas visitas em favelas do Rio, promovendo escuta e recolhendo relatos de violação de direitos.

– O grupo vítima de violência do estado engloba majoritariamente pessoas negras, moradores de favelas e jovens. Aqueles que deveriam garantir direitos são os que violam. Mas não podemos ficar calados, com essas denúncias podemos sim sair desse espaço de silêncio e desenvolver uma ação propositiva para que haja mudanças – relatou Fabbi, que também possui um lugar de fala como mulher negra, moradora de comunidade.

Na ocasião, o diretor do Cejur apresentou a revista 28, que conta com uma série de artigos ligados aos direitos humanos. No final do encontro, foram sorteados alguns exemplares para os alunos presentes.

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Texto: Jaqueline Banai



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