Pesquisa da FGV mostra que a Defensoria Pública é a
instituição do sistema de Justiça mais
bem avaliada do país

 

A Defensoria Pública é a instituição mais bem avaliada do sistema de Justiça segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB). Com índice de aprovação de 78% em relação aos serviços prestados, a instituição obteve a melhor avaliação da sociedade no Estudo Sobre a Imagem do Poder Judiciário Brasileiro, lançado oficialmente no Rio nesta segunda-feira (2). Isso significa que as pessoas entrevistadas classificaram a atuação da Defensoria como “ótima + boa” ou “regular”.

Além da avaliação social, houve também a dos advogados e novamente a Defensoria foi a instituição com a melhor avaliação. Segundo a pesquisa, 86% dos advogados ouvidos pela iniciativa consideram a atuação “ótima + boa” ou “regular”. O estudo mostra ainda a Defensoria com o maior índice de confiança entre cidadãos, conferindo à instituição o percentual de 59% nesse quesito.

– Os dados refletem o empenho e o comprometimento da Defensoria com as pessoas hipossuficientes e em situação de vulnerabilidade por todo o país. Em tempos de crise econômica e retrocessos, é sinal de grande avanço obter um alto índice de aprovação e confiança entre usuários porque isso demonstra como os investimentos realizados pela Defensoria, no aperfeiçoamento ao atendimento ao cidadão, é sinônimo de valorização do serviço público. Só temos a agradecer pelo retorno da sociedade – destaca o defensor-geral do Estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Baptista Pacheco.

O estudo mostra ainda o Judiciário como única instituição com índice de confiança de mais da metade dos entrevistados (52%), e aponta que 59% das pessoas ouvidas consideram que vale a pena recorrer à Justiça.

Realizada pela FGV e pelo sociólogo e cientista político Antônio Lavareda, a pesquisa ouviu 2,5 mil pessoas entre agosto de 2018 e outubro de 2019 em todo o país. O estudo foi coordenado pelo ministro Marco Aurélio Belizze, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), com a subcoordenação da presidenta eleita da AMB, Renata Gil.

Texto: Bruno Cunha

 



VOLTAR