Após audiência realizada na tarde desta quarta-feira (15), com a presença da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) e representantes da CCR Barcas, da Secretaria Estadual de Transportes (Setrans) e da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários (AGETRANSP), a 6ª Vara de Fazenda Pública da Capital decidiu por não implementar a grade de horários propostos pela concessionária do serviço. 

A proposta foi apresentada pela empresa no dia 23 de dezembro, gerando críticas por parte dos moradores de Paquetá, pois seriam afetados sobremaneira com a redução dos horários e número de barcas. Diante da mobilização, a questão foi judicializada pelo Nudecon nos autos da Ação Civil Pública já ajuizada em 2016, em caso semelhante, na Ilha de Governador e Niterói.

Estava prevista a apresentação, na audiência dessa quarta, de uma contraproposta pelos moradores, que são representados pela DPRJ. Como não houve acordo, o juiz Eduardo Antônio Klausner autorizou a implementação da grade apresentada pela Setrans. Os novos horários de saídas das barcas já começam a valer a partir do dia 25. 

“Tal grade de horários, apesar de contar um número inferior de viagens, afasta a triangulação com a estação de Cocotá. Outra modificação consiste nas embarcações a serem utilizadas, que passarão a ser preferencialmente as que possuem a capacidade de 500 lugares e com ar condicionado. Temos um prazo, até sexta-feira (17), para sugerir pequenos ajustes à CCR, que pode ou não aceitá-los”, afirmou a defensora Patrícia Cardoso, coordenadora do Nudecon.



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