Reconhecimento facial, algoritmo e racismo estrutural foram temas de uma das salas de grupo de trabalho durante o VI Encontro de Atuação Estratégica da Defensoria Pública, que foi realizada na sexta-feira (20), no Hotel Windsor Flórida, no Flamengo.

O debate, realizado na parte da tarde do evento, na sala 4, foi conduzido pela coordenadora da Promoção da Equidade Racial, Daniele da Silva de Magalhães, bem como pela coordenadora da coordenação criminal, Lucia Helena de Oliveira, e a subcoordenadora, Isabel Schprejer.

—  Se a seletividade penal já existe no mundo analógico, o uso da tecnologia pode piorar esse cenário. Além de amplificarem o viés racial já presente nas forças de segurança, ela também está sujeita a erros, como pudemos ver diversos casos na imprensa. Vários estudos já mostraram que pessoas negras são mais identificadas erroneamente por sistemas de reconhecimento facial. As tecnologias de reconhecimento fácil tendem a cair numa descriminação algorítmica – explicou a defensora Daniele.  

Durante o encontro, foram apresentados diversos dados, como estudos e casos da defensoria, que exemplificam a problemática do reconhecimento facial que reforça o racismo estrutural presente em nossas sociedade.

 

Veja fotos do encontro aqui.



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