No evento, foram ouvidas as demandas de movimentos de trabalhadoras e trabalhadores ambulantes da cidade do Rio de Janeiro

 

O Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (Nudedh) realizou, na última terça-feira (27), uma reunião pública com ambulantes da capital fluminense. O encontro teve com o objetivo ouvir reivindicações para a garantia dos direitos desse grupo.

— A gente percebe que há determinadas ações que o Executivo Municipal pode realizar que não demandam recursos financeiros e que podem ter um impacto direto na qualidade e nas condições de trabalho nas ruas do Rio de Janeiro — afirmou a subcoordenadora do Nudedh, Maria Júlia Miranda, na abertura da audiência. 

Durante o encontro, representantes do Movimento Ambulantes Unidos de Evento e do Movimento Unido dos Camelôs (Muca) apresentaram um documento com reivindicações a serem encaminhadas à gestão do Município do Rio de Janeiro. Entre as demandas, estão o fim da violência e repressão contra ambulantes por parte dos órgãos públicos de fiscalização; o mapeamento dos locais de trabalho das pessoas que trabalham como camelôs; a criação e fiscalização a regulamentação de depósitos; e a implementação de Centros de Referência.

Também participaram do evento a coordenadora do Núcleo de Fazenda Pública da Defensoria do Rio (Nufaz), Samantha Monteiro; o ouvidor-geral da DPRJ, Guilherme Pimentel; a vereadora Monica Cunha; o deputado federal Reimont; as assessorias das deputadas Dani Monteiro e Marina do MST; os assessores dos vereadores William Siri e Edson Santo; além de representantes da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) e do Observatório das Metrópoles. 

A reunião pública realizada na DPRJ foi resultado da articulação entre a Defensoria Pública e os movimentos sociais das trabalhadoras e trabalhadores ambulantes do Rio de Janeiro.



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