Na última quarta-feira (7), a DPRJ inaugurou sua primeira sala de apoio à amamentação para servidoras, defensoras, estagiárias, residentes e terceirizadas da instituição. O local fica no 13º andar do Edifício Garagem Menezes Cortes, maior sede de atendimento da instituição na capital.
O espaço, destinado a mulheres que retornarem ao trabalho durante o processo de aleitamento materno, disponibiliza duas salas para a realização da ordenha e uma geladeira para o armazenamento do leite.
Além da Sala, a Defensoria também iniciou tratativas com o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz/MS) para a realização da coleta e do processamento do leite materno das mães que decidirem pela doação do alimento.
O projeto, idealizado pela Associação das Servidoras e dos Servidores da Defensoria (Asdperj) e iniciado pela administração anterior da DPRJ, é feito ainda no formato piloto. A ideia é, posteriormente, expandir a iniciativa para outros prédios da capital e do interior.
A Sala de Apoio à Amamentação é parte das iniciativas da DPRJ em respeito aos direitos das mulheres, uma das principais pautas da atual gestão. Além do incentivo ao aleitamento materno, o espaço traz mais conforto e respeito às lactantes.
- Pensamos na Sala de Apoio à Amamentação para que a mulher que amamenta e retorna ao trabalho se sinta acolhida e respeitada na sua escolha — ressaltou a defensora pública-geral Patrícia Cardoso durante a cerimônia de inauguração.
Para Luciana Janeiro, psicóloga da DPRJ e mãe de duas crianças, a inauguração da sala é uma vitória para todas as mulheres que amamentam e trabalham na instituição.
— Foi muito difícil voltar ao trabalho depois da primeira gestação. No deslocamento sentia dor e, quando chegava, ia direto ao banheiro. Realizava a ordenha na pia diversas vezes ao dia. As pessoas ficavam assustadas e tentavam ajudar, mas eu queria apenas a privacidade. — relatou a psicóloga durante uma das palestras realizadas no evento.
Uma das idealizadoras do projeto, a psicóloga Marina Vilar, destacou a importância da sala para uma amamentação saudável, a prevenção de doenças e o desmame apropriado.
— É um espaço de acolhimento e apoio para que o processo de amamentação não seja doloroso, proporcionando condições para uma amamentação saudável. As mulheres da Defensoria Pública do Menezes Cortes agora têm um lugar para tirar corretamente o leite, ter sua privacidade assegurada e o leite preservado. Além disso, auxilia na prevenção de doenças e no desmame adequado — disse Vilar.
Também estiveram presentes do evento, Maria da Conceição Salomão, subcoordenadora de Aleitamento Materno da Secretaria Estadual de Saúde do RJ; Maíra Silva, enfermeira do Instituto Fernandes Figueira, da Fiocruz; e Rosa Siqueira, pediatra e assessora da Secretária Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.
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Fotos e texto: Matheus Reis