Curso Garantias Legais tem 80 vagas para jovens de perfil diverso
A Ouvidoria Externa da Defensoria Pública do Rio recebe, até o próximo dia 15, inscrições de candidaturas à turma 2024 do Curso Garantias Legais em Territórios Instáveis. Há 80 vagas destinadas a jovens entre 18 e 29 anos com perfis diversos e atuação em movimentos sociais em áreas periféricas da Região Metropolitana e do interior do Estado.
— Buscamos pessoas engajadas em organizações da sociedade civil, movimentos sociais, culturais, comunitários, de comunicação popular e pré-vestibulares comunitários atuantes nas periferias do Estado do Rio de Janeiro, que queiram desenvolver suas habilidades no debate sobre acesso a direitos — explica a ouvidora, Fabiana Silva.
As pessoas interessadas devem acessar o link https://bit.ly/garantiaslegais2024. A seleção das candidaturas será feita pela coordenação do curso, segundo critérios como diversidade territorial, racial e de gênero.
O objetivo é atingir, prioritariamente, pessoas da Baixada Fluminense; São Gonçalo; Zona Oeste; interior fluminense; favelas e periferias da capital. O edital do curso pretende também dar prioridade a negras(os); mulheres; homens e mulheres trans; e pessoas não binárias.
Será considerado ainda engajamento em coletivos, movimentos e iniciativas de mobilização em seus territórios de atuação, além da disponibilidade em participar das aulas, que acontecerão de 7 de maio a 30 de julho, sempre às terças-feiras, das 14h às 17h, na sede da Defensoria, no Centro. A turma receberá ajuda de custo para transporte e alimentação.
O Curso Garantias Legais em Territórios Instáveis é uma parceria com a Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (Fesudeperj) e o Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), e reforça o compromisso da instituição em promover educação em direitos.
— A iniciativa vai contribuir para que lideranças jovens desenvolvam e aprimorem a capacidade de formular e monitorar políticas públicas capazes de reduzir as desigualdades. Para tanto, é fundamental a troca de saberes entre a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e os movimentos sociais, culturais, comunitários e de comunicação popular atuantes nas periferias do Estado do Rio de Janeiro — destaca Silva.
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