DPRJ lança versão em inglês de cartilha sobre catástrofes climáticas

Instituição também irá promover roda de conversa sobre racismo ambiental
A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) lança, nesta quinta-feira (13), durante o quarto dia da COP30, a versão em inglês da cartilha Catástrofes Climáticas em Centros Urbanos. A cartilha em português foi lançada na terça-feira (11), e a tradução — que inclui informações complementares sobre o tema — visa ampliar o alcance do material para o público do evento, que reúne representantes de diversos países.
De acordo com o Defensor-Público Geral do Estado do Rio de Janeiro, Paulo Vinícius Cozzolino Abrahão, a emergência climática é, atualmente, uma das pautas mais importantes a nível global.
— A cartilha reúne estratégias de atuação da Defensoria Pública do Rio de Janeiro no âmbito da crise climática, consolidando instrumentos normativos. Estamos em um evento internacional, em que todas as nações participam. A ideia de traduzi-la tem justamente o objetivo de ampliar o acesso a essas informações — pontuou o Defensor Público-Geral.
O DPG também reforçou que o espaço em que a DPRJ atua no evento, em conjunto com as outras Defensorias brasileiras — o estande ‘Defensorias do Brasil’ — está sendo frequentado por diversas autoridades nacionais e internacionais.
— Estamos recebendo visitantes de todas as partes do Brasil e de todas as partes do mundo. Essa cartilha é muito importante porque traduz a nossa mensagem para todas e todos — explicou.
Roda de conversa discutirá racismo ambiental e climático
A DPRJ promoverá, às 18h, a roda de conversa ‘Racismo ambiental e climático: desigualdades em tempos de crise', no estande da instituição, localizado na Green Zone da COP30. O encontro contará com a participação do influenciador, ativista social e fundador da ONG Voz das Comunidades, Rene Silva.
A mediação será feita pelo Defensor Público em atuação no 8° Núcleo Regional de Tutela Coletiva, Lucas Aparecido Nunes, e pelo Coordenador de Tutela Coletiva da DPRJ, Fábio Schwartz, que vão conduzir o diálogo a partir das emergências climáticas que aprofundam desigualdades já existentes.
— É importante falar sobre as mudanças climáticas, que impactam de uma maneira desproporcional e muito mais acentuada a população periférica, sobretudo no estado do Rio de Janeiro — reforçou o Defensor Público Lucas Nunes.
Texto: Ana Clara Prevedello.
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