DPRJ lança cartilha sobre os direitos das pessoas com deficiência
no aniversário de 20 anos do NUPED
Já está disponível no site da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) a cartilha lançada pela instituição, na segunda-feira (29), com informações sobre os direitos das pessoas com deficiência e sobre como efetivá-los. Acessível a todo cidadão, a publicação produzida em cores e contrastes mais apropriados a quem tem baixa visão também pode ser acessada, no mesmo endereço eletrônico, na versão elaborada em áudio com a narração dos textos e a descrição das imagens e que, nesse caso, é destinada àqueles com deficiência visual. Além disso, está sendo providenciada a tradução do material para a Libras.
A cartilha foi elaborada pelo Núcleo de Atendimento da Pessoa com Deficiência (Nuped) e produzida com o apoio do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur) e da Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Rio (Fesudeperj). Lançada na solenidade comemorativa aos 20 anos do Nuped, a cartilha traz ainda informações sobre acessibilidade e os avanços na Legislação e, entre outros pontos, chama atenção para a questão da inclusão social como um dever da própria sociedade.
– É trabalho de todos nós transformar a Legislação já existente em políticas públicas efetivas e em mudanças concretas na realidade. A Defensoria Pública espera que ao longo desses 20 anos tenha dado a sua importante contribuição nesse sentido, avançando nessas políticas e garantindo acessibilidade a todos – destacou no evento o defensor-geral do Estado, André Castro.
– Além de marcar os 20 anos de criação do Nuped, a cartilha foi elaborada com o objetivo de garantir maior acessibilidade ao seu conteúdo. É uma publicação voltada ao público em geral da Defensoria, seja ele interno ou externo, com ou sem deficiência. Entre outros pontos, o material mostra a evolução da Legislação e do tratamento dedicado a essas pessoas, que hoje é totalmente inserido no modelo dos Direitos Humanos, chamando atenção para a responsabilidade da sociedade na questão da inclusão social – observou o coordenador do Nuped, Pedro González.
Além de André Castro e Pedro González, participaram da mesa de abertura do evento a diretora presidenta da Fesudeperj, Carolina Anastácio; e a diretora de capacitação do Cejur, Adriana Britto. Em seguida, a assistida Maria Hermecília Almeida e a presidente da Associação Vozes da Pólio do Rio de Janeiro, Neide Aparecida Souza, falaram sobre a atuação do Núcleo em debate mediado por González e pelo defensor público Valmery Jardim Guimarães.
– A gente vive a dura realidade da invisibilidade e do desprezo de todas as camadas sociais. Contar com um núcleo de atendimento à pessoa com deficiência significa, de alguma forma, ainda que tímida, o reconhecimento de que existimos e fazemos parte da sociedade, de que temos a possibilidade de contribuir de alguma forma para o mundo como uma pessoa sem deficiência contribui – ressaltou Maria Hermecília.
– A Lei Brasileira de Inclusão tem um vetor, um espírito, que é justamente ressaltar a capacidade da pessoa com deficiência, a sua autonomia e autodeterminação, desde que sejam oferecidas as condições e desde que haja essa mão dupla, ou seja, a sociedade precisa se preparar para fazer a sua parte e implementar a inclusão – destacou Valmery.
O evento contou ainda com apresentação musical no piano de San Severino e com um bolo de aniversário.
Clique aqui e conheça a cartilha.
A versão em áudio pode ser acessada no seguinte link: https://bit.ly/2qiE6eS
Texto: Bruno Cunha
Clique aqui e veja mais fotos em nosso Flickr.
sobre a Legislação e sobre temas como o da inclusão social
VOLTAR
